Split de pagamentos – como funciona e em quais modelos de negócio faz sentido
Split de pagamentos – como funciona e em quais modelos de negócio faz sentido
O avanço dos marketplaces e plataformas digitais trouxe novas oportunidades, mas também desafios complexos: como dividir de forma rápida, justa e segura os valores de cada transação? É exatamente para isso que existe o split de pagamentos.
O que é Split de Pagamentos?
O split de pagamentos é a tecnologia que permite dividir automaticamente o valor de uma venda entre diferentes recebedores. Imagine um marketplace em que um cliente compra um produto de um seller, mas a plataforma também cobra comissão. Em vez de um processo manual de repasse, o split realiza a divisão de forma instantânea, já no momento da liquidação.
Exemplo:
- Valor da compra: R$ 500
- Seller recebe R$ 450
- Marketplace fica com R$ 50 de comissão
(Conseguimos gerar uma imagem representativa dessa operação do split)
Tudo isso sem burocracia, com total transparência para todos os envolvidos.
Benefícios do Split
- Automação: elimina cálculos manuais e reduz erros.
- Transparência: cada parte sabe exatamente quanto vai receber.
- Eficiência: agiliza repasses, melhora o fluxo de caixa.
- Escalabilidade: permite que marketplaces cresçam sem aumentar a complexidade operacional.
Em quais modelos de negócio faz sentido
- Marketplaces de produtos e serviços – como e-commerces, delivery, turismo.
- Plataformas SaaS – academias, cursos online, ferramentas digitais.
- Empresas com parcerias comerciais – negócios que dividem receita entre múltiplos stakeholders.
- Clínicas médicas, em que o valor pago pelo paciente precisa ser automaticamente dividido entre clínica, médico e eventualmente outros profissionais de saúde.
- Escolas e cursos, onde parte da receita vai para a instituição e parte para professores ou palestrantes.
- Agências de marketing, que repartem honorários entre agência, fornecedores e parceiros criativos.
Segurança e conformidade
Um dos pontos mais sensíveis no split de pagamentos é garantir que toda a operação siga padrões de segurança e regulamentação. Afinal, estamos falando de dinheiro de múltiplas partes que precisam confiar plenamente no processo.
- Conformidade regulatória
- Todas as operações precisam estar alinhadas às normas do Banco Central do Brasil, principalmente no que se refere à liquidação financeira e governança de contas.
- A escolha de parceiros que atuam como Instituições de Pagamento ou possuem integrações homologadas é fundamental para reduzir riscos.
- Proteção de dados
- O split deve estar em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), assegurando que informações de clientes e recebedores sejam armazenadas e processadas de forma segura.
- O uso de tokenização e criptografia no tráfego de dados financeiros é indispensável para evitar vazamentos.
- Transparência e auditoria
- Relatórios detalhados e trilhas de auditoria garantem visibilidade para sellers, marketplaces e parceiros.
- Essa rastreabilidade é essencial não só para segurança, mas também para o relacionamento de confiança entre todos os envolvidos.
Em resumo, sem segurança e conformidade, o split deixa de ser solução e passa a ser risco. Por isso, contar com tecnologia robusta e alinhada às exigências do regulador é o que separa operações sustentáveis de operações vulneráveis.
Conclusão
Sem o split, um marketplace dificilmente consegue escalar com segurança e eficiência. Essa tecnologia é a chave para simplificar operações e criar confiança entre todos os envolvidos.
Saiba como implementar Split de Pagamentos com a tecnologia Necta e ganhar eficiência no seu modelo de negócio.